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Não tem jeito, não há outro assunto que tome a cabeça deste blogueiro e de muitos que lêem esta bagaça, então vamos falar de Copa do Mundo, não falarei de futebol, pois. Ao menos não de bola rolando…
Olá pessoas! Depois de um longo e tenebroso inverno (1 semana) eis que o bom filho à casa torna, desta vez para comentar essa tal Copa do Mundo.
E o primeiro assunto que quero falar neste post é a tal da vuvuzela…
Você pode até não saber, afinal porque saberia? Mas que NENHUM jornalista tenha tido a pachorra de pesquisar e descobrir o porquê de tantas vuvuzelas é inconcebível!
Esse ‘instrumento’ pentelho e chato, que fica a torturar jogadores e fez os técnicos de microfonia tomarem quilos de calmantes, não nasceu ontem, nem com aquele tiozinho que foi entrevistado por TODAS as emissoras de TV (da ESPN à Globo, incluindo a Record). O sujeito era até simpático, mas a vuvuzela já existia há tempos, incluindo aqui no Brasil (me lembro de comemorar a ida do Brasil à semifinal de 98 com ela!).
Mas o mais importante é saber o que representa ao povo Sul-Africano essa bagaça. Felizmente o site de nosso governo (CHUPEM Jornalistas, como diria Maradona) esclarece a nós o que ela significa:
Ela é um símbolo da resistência do povo contra o odioso apartheid, regime de segregação racial que vigorou no país de 1948 até 1990. Tanto que até hoje ela ainda é proibida em vários lugares, especialmente os frequentados pelas classes mais altas. Com alegria ao invés de tristeza, a vuvuleza toca na memória do coração do sul-africano, lembrando que ainda há muito a construir neste país para superar as sequelas do apartheid. Que é preciso vigilância para não recuar nunca.
Claro, esse negócio de apartheid não tem nada a ver com futebol, deve ser por isso que o zagueiro {{branco}} Booth ama de paixão o técnico Joel Santana {{aquele do ‘pray in the midiu’}} que por ignorar os conflitos {{ou conhecê-los muito bem}} foi o primeiro a convocá-lo. Ele é o ÚNICO jogador branco dos bafana bafana.
Portanto, quando for xingar as vuvuzelas, lembre-se desse tal de apartheid, vai ficar mais fácil aguentá-las.
hahahaha muito bom!
Vou tentar aguentá-las, mas acredito que ainda será uma tarefa árdua.
Proponho a nós brasileiros encontrar algo mais barulhento pra 2014
"Portanto, quando for xingar as vuvuzelas, lembre-se desse TAL DE APARTHEID"
O ignorante aqui é você.
@Eduardo
Dicionário Aulete:
(i.ro.ni.a)
sf.
1 Dito fino e dissimulado; SARCASMO
2 Ling. Figura de linguagem, ger. us. para fazer graça ou mostrar irritação, em que se declara o contrário do que se pensa.
3 Acontecimento ou desfecho contrário ao que se esperaria das circunstâncias: Por ironia do destino, ela que gosta tanto de crianças não pôde ter filhos.
[F.: Do lat. ironia, ae, do gr. eironeía, as.]
Ironia socrática
1 Fil. A atitude de (como o fazia Sócrates [s.V a.C.] nos diálogos e debates filosóficos) aparentar desconhecimento ou ingenuidade e, com perguntas habilmente dirigidas ao interlocutor, levá-lo a expor suas contradições ou a própria ignorância.
É preciso educar...
em 82 eu ja conhecia essa vuvuzela aqui no Brasil.... isso aí realmente não é uma invenção do africano...nem tão pouco recente...
Interpretei muito mal.
No fim, eu que fui ignorante.
@Eduardo
Acontece meu caro. Com todos nós.
Só peço mais polidez na próxima crítica.
No mais, sem crises!
Abços!