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Hoje um breve resumo e comentários a respeito das entrevistas no Jornal Nacional.
Para facilitar nossas idéias deixo no início deste post os links para as entrevistas. Como faço parte da elite eu realmente vou discriminar o candidato do PSOL, Plínio de Arruda, sem o menor constrangimento.
As entrevistas seriam, em princípio, seriam igualmente duras e contundentes, no entanto:
Ei, não sou eu quem está dizendo, é o Roberto Jefferson {{não é lá confiável mas o Serra avalizou suas denúncias na entrevista}}.
Enfim, vamos ao que interessa.
Ponto Forte:
Ao ser questionada sobre ser um “poste” de Lula {{sim, novamente}} se saiu muito bem mostrando a contrariedade dos perguntadores que logo em seguida lembraram que Lula disse que ela “maltratou” os ministros. Não dá para ser pau mandado de alguém e este alguém receber reclamações suas, mostrou que tem apoio do presidente mas que não é ele.
Ponto Fraco:
Se enrolou um pouco para justificar as alianças políticas do PT para governar. Esqueceu-se de dizer que são necessárias {{do ponto de vista de quem fez, foram necessárias, certo?}}. Também não deixou claro o motivo pelo qual o Brasil cresceu menos que os vizinhos, talvez para ser mais clara a quem não entende muito de economia.
Ponto Forte:
Justificou bem a sua saída do PT. Colocou-se de forma dura e séria, mostrou que não esteve envolvida em nenhum caso de corrupção e ponderou que não foi ouvida nas questões que considerava essencial. Também justificou bem a demora que ocorria em sua gestão para que as licitações saíssem.
Ponto Fraco:
Não dá para engolir essa história de costurar uma aliança, para a governabilidade, que uniria PT e PSDB, ela não é ingênua mas, parece, acha quer nós somos. Também ficou evidente que seu ponto forte é o meio ambiente e o fraco também é. Não conseguiu mostrar que tem opiniões relevantes em outros assuntos.
Ponto Forte:
Foi bem ao sair da comparação com o atual presidente. Justificou de forma contundente os governos e não tocou no nome de FHC, cuja rejeição é notadamente alta, exceto para falar do plano real. Saiu-se bem dando uma “lulada” {{ato ou efeito de fazer uma comparação com tema popular}} ao comparar FHC, Lula com Parreira e Scolari.
Ponto Fraco:
Não dá para aceitar a idéia de que uma estrada para ser boa precisa ter pedágios como os de São Paulo. Também não foi muito bem ao comentar a parceria PTB e PSDB. E tentou sem sucesso elogiar seu vice {{derrota dele na aliança com o DEM, Serra preferia um vice do PSDB}}. Deu uma gafe ao sugerir que o vice só assume em caso de doença do titular.
Tenho a mesma opinião da maioria das pessoas, acho que o casal pegou leve demais com o candidato tucano, deixando de pressionar onde poderiam, mas também não chega a ser escandaloso.