|
||
|
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie publica texto se dizendo contrário à Lei da Homofobia por questões religiosas, entenda a questão.
Era uma vez um país chamado Brasil. Era uma vez o ano de 1968 e um grupo de pessoas armadas estavam no poder, no lugar de um grupo de pessoas eleitas.
Nessa época, que não existiu, o pessoal não podia dizer que o presidente fazia dossiês {{não porque não era verdade, mas porque o presidente não queria}} e nem podia falar que o governo tava ruim, porque aí o pessoal armado que tirou o pessoal eleito prendia e torturava.
Nesse país, que é de mentira, havia duas universidades. Uma delas era estadual e a outra era particular. A moçada que estudava nessa tal de USP {{nome fictício}} dizia que estava tudo errado e que tinha que tirar o pessoal armado e colocar de volta o pessoal eleito.
Na tal universidade particular, que resolvi ao acaso chamar de Mackenzie, o pessoal achava que o certo mesmo era o pessoal armado ficar no lugar do pessoal eleito.
Foi então que as duas universidades resolveram conversar. Mas como os jovens tem o nervo muito novo, que sobressalta por qualquer coisa, a conversa não foi lá muito bem, e o resultado ganhou o nome de “A batalha da Maria Antônia”
42 anos depois a tal universidade particular se coloca contra a “Lei da Homofobia”. Antes de qualquer julgamento, vejamos o que diz a tal lei:
Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs
{{não acredite em mim – clique em ‘Veja a íntegra do projeto’ - word}}
O manifesto da tal universidade {{que, segundo o dicionário Aulete quer dizer: “Qualidade ou característica de universal” e essa definição vem antes de “instituição de ensino”, vejam só}} diz, entre outras coisas:
A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza (…)
Enquanto isso, na outra universidade…
Fiquei me perguntando se essa questão era mesmo uma falta de tato ou se a lei restringia mesmo os tais direitos religiosos e tudo mais. Foi então que perguntei a um padre {{justo, né?!}} qual a opinião dele e, bem, vejam vocês:
A imprenÇa, vejam só, não viu nenhuma ligação do caso com a série de agressões feitas por adolescentes e um adulto na região da avenida paulista com o manifesto. Não, não estou dizendo que uma coisa leva a outra.