Jornal velho, notícia velha...



O primeiro jornal em circulação do país "A Gazeta", começou a circular em dez de setembro de 1808 no Rio de Janeiro. De lá para cá, pouco mudou. O fato é que os jornais impressos tem extrema dificuldade em analisar seu próprio pesadelo e o motivo é bem simples.


Embora o desespero tome conta, parece simples o motivo pelo qual os jornais impressos perdem, todo ano, mais e mais leitores / assinantes.

Qualquer jornal, para que gere renda, precisa de leitores. Para que um leitor leia um jornal (é, o pleonasmo vai ficar aí mesmo, conforme-se) é preciso que o jornal tenha uma coisa chamada
Notícia
Incrível, não é mesmo? Pois sim. Por mais incrível que pareça, as edições impressas simplesmente esqueceram que o mundo evoluiu.

Revistas de fofoca perdem a rapidez porque as fofocas são feitas pelos próprios "artistas". Via twitter. Rádio e televisão ganharam um pouco do espaço sobre o qual ainda se debruçavam os papéis com notícias.

E eis que o mundo gerou a internet. Sim, isso foi em 1995 (no Brasil, ao menos), mas o pessoal ainda não acordou.

O que acontece é que, com a velocidade twitteira, somada à rapidez dos portais de notícias faz com que o jornal que chega todas as manhãs em vosso casebre ou mansão esteja defasado.


Ou seja, os jornais impressos estão fadados a morrerem, certo? Quase.

Se os "Otávio FriTas" da vida, continuarem sem perceber que o mundo gira em torno do Sol e não o contrário, me arrisco a dizer que sim. Mas não creio que isso acontecerá.

É preciso que o jornal aprenda a ter uma nova função. Será impossível a ele dar notícias exclusivas, furos de reportagem ou algo semelhante.

Exceção feita às notícias inventadas ou culpando o Zé Dirceu, Sarney ou Arruda pelas mazelas do mundo...

O jornal impresso precisa compreender que sua função não deve competir com as novas tecnologias. Sob pena de perder leitores indefinidamente.

Os jornais impressos, na humilde opinião do Caipira que vos bloga, é preciso que os jornais passem a fazer análises mais profundas, consultem analistas sérios (ou psiquiatras, caso continuem a disputar rapidez com o Twitter e blogs) e forneçam aos leitores um entendimento maior sobre o que já foi noticiado.

Ou alguém aí compra jornal de ontem?



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